O meu segundo teste da época

Hoje foi dia de fazer o meu 2º teste da época. Que teste é este que eu estou a falar? Vejam aqui o meu post anterior que eu fico aqui à vossa espera. A sério vão lá ler.

Já está? Ok. Escolhi como cenário do teste a zona do Parque das Nações, juntado-me à festa da maratona, meia maratona, etc, Rock 'n' Roll. O plano era simples, aquecer 15 minutos, para um bocadinho e arrancar para o meu teste juntado-me aos primeiros atletas que viessem da ponte. Obviamente que o meu plano simples falhou. Comecei a aquecer apenas às 10h30 e quando terminei já o pelotão dos atletas de cerca dos 4:00\km (penso eu) estava a passar.

Comecei então o meu treino do lado esquerdo da estrada, juntado-me apenas aos atletas da prova quando vi que não daria para continuar a seguir por aquela via. Desde o momento em que me junto aos atletas que seguiam na prova, a minha mente basicamente transformou aquilo num jogo de Pokemon: o objetivo era apanhá-los todos. Para quem não faz porra de ideia do que estou a falar...


Pronto agora já sabem que sou daqueles maluquinhos que teve os pokenhonhas na sua feliz infância. Continuando a falar sobre o treino. Não tive problemas de congestionamento de atletas. Apenas a nível intestinal. Porquê? Porque ontem jantei às 23h da noite este belo manjar:


Mas a coisa até acabou por correr bem neste campo. O treino estava a correr como planeado, seguia abaixo dos 3:30\km, fazendo 3 quilómetros seguidos sempre com média de 3:26\km. Agradeço a quem me ia vendo e me dava uma força e já agora peço-lhes desculpa porque não estava na realidade a fazer a prova. Ainda ouvi um "ainda só vais aqui Vitor?" :) Chego então ao sexto quilómetro do treino e penso que tenho de voltar para trás para não ficar muito longe do carro. Vejo uma zona que não tem fitas por causa de uma passadeira e sem prejudicar nenhum atleta viro confortavelmente para o lado contrário da prova em direção ao Parque das Nações.

Foi nesta viragem que aconteceu a parte engraçada do treino. Vários atletas me gritaram "não é para ai", levantando eu a mão sinalizando que estava tudo bem. No meio dos berros destes atletas oiço a dizer "não é para ai, seu cabrão!". Ora bem, este excelentíssimo atleta achou que eu estava a fazer batota. Para os mais puristas, digo desde já, não não toquei em nada da organização, apenas na água das mangueiras dos bombeiros. Desculpem mas disso não me conseguia desviar.

Aqui foi a parte mais complicada do treino pois seguia praticamente sozinho. O máximo que consegui fazer foi acompanhar uma atleta da Wheelchair Racing. O vento contra também não ajudou, fazendo com que a média descesse um pouco. Mesmo assim consegui acabar o treino com uns agradáveis 3:27\km de média, o que me deixa boas perspectivas para o futuro, pois muito sinceramente o treino foi controlado, em esforço claro, mas não um esforço que me deixasse completamente desgastado para a semana de treinos que ai vem.

Comecei a fazer uma corridinha de descompressão quando vi passar o meu colega de equipa Paulo Alves a pouco mais de 1km da meta da maratona. Nem pensei duas vezes, sprintei para o apanhar para o acompanhar algumas centenas de metros, coisa que ajuda qualquer atleta num final de uma maratona (para terem noção, ele acabou com 2h49m).

Próxima paragem, Corrida do Montepio. Mas até lá, ainda há muito treino pela frente e muito para melhorar!

Lisboa
outubro 2, 2016
6

Comentários

  1. Essa francesinha tem bom aspecto ... tavas a falar de quê mesmo???
    Abraço

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    Respostas
    1. Estava boa mas já comi bem melhor, inclusive no sitio onde comi esta (Tappas Caffe, Parque das Nações) :p

      Abraço!

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  2. Ainda me cruzei contigo mas juro que só gritei "força!", não fui eu que gritou aquilo :)

    Um abraço e boa continuação

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  3. ahah, fui eu que te perguntei "ainda vais aqui Vitor?" .. força nisso!

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